Overdose Rock’n Roll!

Black Drawing Chalks faz quatro shows no Rio de Janeiro.

A primeira turnê organizada pela Rio Arte Independente, a rede estadual de cultura do Rio de Janeiro, termina neste domingo e trás os goianos do Black Drawing Chalks para quatro shows no estado entre os dias 23 e 26 de Junho.

A banda possui dois discos de estúdio, “Big Deal” e “Life Is A Big Holiday For Us”, sendo o segundo eleito pela revista Rolling Stone como o sexto melhor álbum do ano de 2009 produzido no Brasil. A mesma revista elegeu a música “My Favorite Way”, inclusa no segundo disco, como a melhor música de 2009 no Brasil, que ainda teve seu vídeo-clipe indicado como um dos melhores do ano no VMB 2009, premiação realizada pela MTV Brasil. O Black Drawing Chalks tem como prioridade a performance nos shows, marcados por uma energia explosiva em um som pesado.

Os shows acontecem entre os dias 23, 24 e 25 no Festival Fora do Eixo em Niterói, Nova Friburgo e no Rio de Janeiro, respectivamente, organizados pelo Coletivo Ponte Plural e no dia 26 a banda encerra a turnê em Campos Goytacase, no Le Rock, um evento organizado pelo Coletivo Roma Rock. Os ingressos custam até R$25.

Confira a agenda completa:

- 23/06 - Niterói/Festival Fora do Eixo
Onde? Box 35 (Rua Coronel Tamarindo nº 35, Gragoatá)
Que horas? 23h
Com quem? Black Drawing Chalks, The Feitos, Amplexos, R.Sigma e Rivotrio 2mg
Quanto? R$10
- 24/06 - Nova Friburgo/Festival Fora do Eixo
Onde? Emporium (http://www.emporiumclub.com.br/ - Rua Miguel Gaspar nº 10, Conego)
Que horas? 21h
Com quem? Black Drawing Chalks, SouthCry, Fleeting Circus, Malvina e Dominattion
Quanto? R$0 - entrada franca
- 25/06 - Rio de Janeiro/Festival Fora do Eixo
Onde? Teatro Rival (http://www.rivalpetrobras.com.br/ - Rua Álvaro Alvim nº33/37, subsolo, Cinelândia)
Que horas? 23h30min
Com quem? Black Drawing Chalks, Medulla e Os Rélpis
Quanto? R$ 50 inteira e R$25 meia entrada para estudantes
- 26/06 - Campos Goytacazes/Le Rock
Onde? Peppers Club (Av. Pelinca, 397, Parque Tamandaré)
Que horas? 18h
Com quem? Vibrato, Eixo Nacional, Projeto Zero e DJ d-nine
Quanto? R$10 antecipado e R$15 na porta (R$12 c/ nome na listaamiga/lerock)

Maiores informações em www.ponteplural.com.br

Sobre a exposição “I in U”, da Laurie Anderson.

Estação das Barcas repleta de turistas curiosos em uma tarde de sábado fria, nublada, na Praça XV, Rio de Janeiro. Assim, com um pequeno grupo de amigos, fui ao Centro Cultural Banco do Brasil ver a exposição “I in U”, de Laurie Anderson. E tudo o que eu senti neste dia resume-se em uma única palavra: serenidade. CCBB lotado de familias, grupos de amigos, pessoas sozinhas ou casais... Encontrei lá uma das cenas que mais me estimulam a continuar o meu trabalho de Produtora Cultural: exposições lotadas, ingressos para peças de teatro esgotados, pais levando os filhos à shows, enfim, pessoas consumindo arte e cultura!
Entramos no CCBB. A exposição encontrava-se no segundo piso. Este foi o meu primeiro contato com a obra de Anderson e com o CCBB. Uma salinha toda escura, toda preta e um corredor de memórias de Laurie Anderson no chão, foi a primeira parte que eu vi. As lembranças me pareceram muito familiares. Me senti bem... Eram como se fossem minhas memórias. Depois de quase 30 minutos observando, resolvi descobrir o que ainda estava por vir, então fui para a próxima sala onde estava todo o resto da exposição e me deparei com uma parede toda desenhada que FALAVA! Sim, a parede falava! E quase tudo da exposição falava. Tinha um travesseiro que falava e um papagaio de ferro que falava! Fui entrando, observando e me perdendo entre as memórias, minhas e de Anderson.

Uma das obras que mais me chamaram atenção foi uma série de fotografias dela dormindo em lugares estranhos pra ver se o meio influenciaria em seus sonhos. Haviam também muitos violinos. Violinos lindos, customizados, elétricos, e houvia-se algumas melodias quando chegava-se perto. Em uma sala era projetada a imagem de uma mulher fazendo uma luta estranha, com um instrumento que em cada lugar que ela o batia o tom mudava.

A exposição é maravilhosa. É bem intimista, cheia de pequenos detalhes, como nossas memórias. Anderson juntou um pouco de cada época de sua vida, coisas simples vistas com outra perspectiva e trouxe para perto de nós. É realmente ela em nós.

Recomendo.

Felicidade

Ah, eu fico tão feliz quando tudo começa a caminhar! 
Por esses dias muitos acontecimentos têm enchido meu banco de estímulo. O que mais me animou foi o início de uma conscientização da importancia política e social que temos.
Vamos, estudantes de produção cultural! Vamos mostrar pras pessoas o quanto nossa profissão é importante. Vamos melhorar o nosso curso e mostrar aos de fora que Produção Cultural ja é profissão no Brasil!
VEM GENTEE!


Pro.Cult é amor!
UFF - Produção Cultural.

FESTIVAIS APROVADOS NO PETROBRAS CULTURAL

     Aumentando o diálogo com o poder público e participando do processo de empoderamento que teve início na gestão passada do Ministério da Cultura, tivemos este ano mais aprovações em um dos programas do MINC. Foram ao todo 7 festivais aprovados no Programa Petrobrás Cultural - DoSol(RN), Quebramar(AP), Goiania Noise(GO), Se Rasgun(PA), Varadouro(AC), Coquetel Molotov(PE) e Contato(SP).
    Ainda é aguardado o resultado de outros editais como Itau Cultural, Programa Cultural das Empresas Eletrobrás, Caixa Cultural, e outros.   O Festival Contato - Multimídia Colaborativo, um dos aprovados, acontecerá em São Carlos/SP e será realizado pela UFSCAR, um dos Pontos Fora do Eixo, entre 12 e 18 de Setembro. Fará parte da programação do festival o 4º Congresso Fora do Eixo, a maior ação da rede, para aglutinar e mobilizar grupos de discussão e criação de mecanismos dinâmicos de atuação na área cultural.
     Todos esses festivais tem caráter popular e visam o incentivo à produção independente no país - alguns são festivais de música, outros trabalham com Multi-Linguagens - assim como o Circuito Fora do Eixo e a Abrafin - Associação Brasileira dos Festivais Independentes.
      O DoSol está em sua 4ª edição e é mais uma vez aprovado no Programa Petrobrás Cultural, e este ano passou também pelo Oi Futuro! O Festival DoSol, realizado pelo selo e coletivo que leva o mesmo nome, acontece em Natal/RN entre 4 e 6 e 9 e 13 de Novembro.
      Previsto para acontecer entre 6 e 7 de Novembro, além dos shows com as bandas do cenário indepependente local e nacional, no Festival Quebramar também ocorrem oficinas de formação e workshops. O Festival é realizado pelo Coletivo Palafita, Ponto Fora do Eixo de Macapá/AP e tem grande importância na integração da cena do norte. 

Resenha de parte do livro "Teorias da Arte", de Anne Cauquelin

A filósofa Anne Cauquelin abre uma discussão sobre o termo “Teorias da arte”, titulo de seu livro que, diga-se de passagem, é bem interessante. Na introdução ela trata do significado do termo no singular e no plural, definindo-o no singular como uma junção das análises de diversas pessoas e no plural como uma classificação das diferentes artes, agrupando-as de acordo com algumas semelhanças, sejam de estilo, ideologia, época, localização ou outras. Faz ainda uma reflexão sobre a necessidade e possibilidade de haver uma Teoria para a Arte : “trata-se de teorias científicas?”, “A arte é ou não compatível com um tratamento científico?”, “Há necessidade de saber alguma coisa sobre essas teorias ou é melhor ignorá-las para nos dedicarmos ao deleite, ao prazer que a teorização irá colocar distância?”
O significado da palavra Teoria é bem esclarecido no texto, definida como uma procissão organizada que visa a um objeto que ela constrói ou sustenta e que mesmo não sendo necessariamente lideres, tem uma ação determinante sobre o objeto visado. É a partir desta definição que o termo Teoria(s) da arte passa a ter sua significação mais compreendida.
Um outro ponto que Anne trás para a discussão é a Estética, proposta inicialmente no séc. XVIII para abarcar diferentes tarefas que trabalhassem com a noção do belo através de uma tentativa de junção sobre a mesma marca de discursos que tratam mais ou menos do mesmo objeto. A Estética, tratada por Anne, é responsável por designar a área de significação que se desenvolve em torno da arte e proporciona a compreensão de coisas diversas quanto ao seu gênero, papel e sentido, mas ainda tem um  uso muito confuso. É dividida em adjetiva e substantiva onde a primeira – adjetiva -  é abstrata e subjetiva, são as teorias, que trazem o conforto por virem de uma convenção social, uma beleza comum que o proporcionam, compartilhada por todos; já a segunda – substantiva – é a estética de um grupo que se define por características semelhantes, como a estética barroca, romântica e renascentista, por exemplo.
De acordo com o terceiro tópico do primeiro capítulo, o livro se empenhará em definir a Teoria ou o Teórico da Arte como atividade que constrói, transforma ou modela o campo da arte. “Se em geral a relação da teoria com a prática justifica sua existência, é justo essa relação que, em um domínio como a arte, enfatiza o valor de uma teoria”.
Quanto à ação fundadora da discussão, a Filosofia, Anne ressalta que foi Platão quem trouxe a “semeou os grãos da teoria” ao mencionar a arte apenas episodicamente, no encontro da arte e seu conceito – o belo – formando um horizonte Teórico. Outra ação de fundação tratada no texto é o estabelecimento de regras que uma vez seguidas dão fruto à obra de arte ou que ainda proporcionam um julgamento adequado a respeito da arte e do belo,  gênero denominado por Teorias Injuntivas e ilustrado por Aristóteles, Kant e Adorno.
E nada disso seria completo e compreensível se não fosse pelo acompanhamento, sem ele as fundações estariam fadadas ao esquecimento, sem a continuidade, sem os comentários de autores. O acompanhamento é responsável por elucidar o processo artístico ou as próprias obras, a edificar um sistema de leitura, de decifração através de instrumentos conceituais como a lingüística, a semiologia e a história. Denominado de Teorizações Secundárias que modelam a própria prática, assim os artistas se dedicam à uma prática teorizada, nutrida de comentários oriundos de todos esses horizontes. Da mesma maneira que os artistas, o público não chega ingenuamente até a obra, ele também é submetido a pré-noções, a idéia do que é e deve ser a arte.  Essa opinião, tanto dos que acompanham a arte, como dos artistas e do público é o meio que modela indiretamente a maneira de produzir e pensar arte.
No fim do trecho analisado, a autora conclui que as teorias não podem ser consideradas ‘adendos’ que podem ser dispensados, pelo contrário, são o meio indispensável para a vida das obras, dentro do qual a arte se desenvolve e se consuma. E ainda diz que “a obra em si não existe realmente, ela se diz obra por meio e com a condição de ser posta em determinada forma, em um determinado sítio. Pois nenhuma atividade pode ser exercida fora de um sítio que lhe dê seus limites, determine os critérios de validade e regule os julgamentos que serão tecidos a seu respeito”.

NERDS.

Assessoria de Imprensa - Grito Rock Campinas

O Grito Rock

Fomento e profissionalização da cena independente da música foram as forças motrizes que fizeram nascer em Cuiabá (MT) a primeira edição do Grito Rock, em 2003, quando o Espaço Cubo (Ponto Fora do Eixo) escolheu o período de Carnaval para a realização de um festival de baixo orçamento e com possibilidade de auto-gestão. Em 2004, deu-se intercâmbio em nível regional. Nos anos seguintes, o delineamento programático evidenciou-se ainda mais com a intensificação do intercâmbio e interiorização das ações. Em 2007 e 2008, o evento é adotado como um dos projetos do Circuito Fora do Eixo. Na ocasião mais cidades entram na gestão. No primeiro ano, foram mais de 20 cidades integradas a rede do projeto; em 2008 o número saltou para 50. Em 2009, o Grito Rock atinge a marca de mais de 60 cidades e, em 2010, 80 pontos fizeram parte dessa rede.

Crescendo mais a cada ano, o Grito Rock chega a sua nona edição com o impressionante número de 132 cidades realizadoras no ano de 2011, apresentando um crescimento de 65% em relação ao ano anterior e consolidando-se como o maior evento integrado do planeta. Entre os produtores, 13 estão na região Norte, 18 são do Nordeste, 11 do Centro-Oeste e 17 no Sul, enquanto o Sudeste soma 63 realizadores e 10 cidades são de outros países (Argentina, Uruguai, Bolívia, Chile, Panamá, Costa Rica, Honduras e El Salvador). Veja aqui o mapa de Produtores do Festival.

51% das cidades participantes realizam o GR pela primeira vez, 22% pela segunda, 10% pela 3ª, enquanto 8,5% o produzem pela 4º e o mesmo número a 5ª, enquanto Cuiabá, que começou o projeto, já está na sua 9ª edição. Desses produtores, 52% são Pontos ligados a rede Fora do Eixo, enquanto 48% não, mostrando que o projeto transcedeu o Circuito, caindo nas graças dos produtores em geral. Para participar, eles se inscreveram via site do Grito e logo após serem contemplados, cadastraram seu evento no sitema do TNB.

Os eventos do Grito Rock ocorrem entre 19 de fevereiro e 28 de março. O Festival é uma produção do Circuito Fora do Eixo, filiado à Associação Brasileira de Festivais Independentes – Abrafin. Realizado também com apoio do Toque no Brasil que disponibilizou, a partir de 12 de janeiro, mais de mil vagas para bandas e artistas brasileiros e do mundo. Mais de 2.000 bandas/artistas se apresentarão para um público de cerca de 200 mil pessoas, com um aumento em 150% no número de bandas em circulação nos últimos 2 anos.

Estima-se que o investimento total dos produtores de Grito Rock combinados alcancem aproximadamente R$2,2 milhões, injetados diretamente no mercado independente. O valor médio de cada evento também é apelativo – em média são aplicados $16.000,00, entre reais e moedas solidárias. A produção colaborativa envolve cerca de 9 mil pessoas trabalhando direta e indiretamente, sendo divididos entre empregos formais e informais, autônomos, voluntários e – boa parte deles – são de colaboradores da produção, que recebem em moedas sociais ao invés da moeda oficial vigente (Real).

A ideia de promover o festival em rede vai além de estimular a produção. Segundo o gestor nacional do Grito Rock 2011, Felipe Altenfelder, “o Grito é principalmente um estímulo às conexões em rede, a circulação de artistas, a distribuição e a comercialização de produtos, a comunicação integrada, a formação de agentes culturais e a geração e difusão de tecnologias de gestão”. Para incentivar toda esta troca, os organizadores lançam as Campanhas do Grito Rock, ferramentas de mobilização e integração (mais detalhes abaixo).

Apesar de ter o “rock” no nome, o Grito não restringe a programação a estilos. Uma das organizadoras pioneiras do festival, Marielle Ramires, conta que “quando iniciamos, o rock era o diferencial da ação, mas com o tempo a rede de produtores foi entendendo que se a atitude for rock, o som pode ser em qualquer ritmo”, se referindo ao lema “faça você mesmo” que nasceu no punk rock e tem sido adaptado para o “façamos juntos” no movimento independente nacional em ações como o GR.

E a música que sempre foi a vedete do evento integrado, compartilha cada vez mais o espaço das grades com outras atrações. Programas de formação tais como palestras, debates e oficinas acontecem em rede desde 2007. A partir deste ano, o Palco Fora do Eixo inaugura a ocupação no Grito Rock com as duas turnês de grupos cênicos, que visitarão 6 cidades de Minas Gerais e 7 de São Paulo. Outra ocupação que se inicia em 2011 é o Fora do Eixo Socio-ambiental, que contabilizará o impacto que o festival causa ao meio ambiente e promoverá compensação com plantio de mudas em 3 regiões de biomas diferentes no Brasil.

A amplitude, a diversidade, a pluralidade e o modo de organização em rede e colaborativo são alguns dos argumentos que a gestão nacional do Grito Rock vão apresentar ao Guinnes Book (o livro dos recordes), para concorrer ao título The Greatest International Music Festival (o maior festival internacional de música), com a edição de 2011.

Sobre as campanhas, citadas acima, são ferramentas que auxiliam a produção e incentivam a colaboração buscando a integração cada vez maior entre os produtores. A Gestão do Grito Rock propõe algumas dela para facilitar a comunicação, a orientação e o acompanhamento das produções descentralizadas do maior festival em rede do mundo. As campanhas foram desenvolvidas com base na experiência acumulada em ações laboratoriais em rede, veja:

. Divulgue seu Grito | Identidade Visual - com o objetivo de padronizar a aplicação da marca do evento e também de sugerir aplicações aos produtores, o kit é oferecido pelo Design FdE.

. Compacto.TEC Grito Rock - facilitando a organização e a divisão de tarefas da produção, bem como coletando importantes dados para relatorização de cada evento, a tecnologia foi desenvolvida pelo Fora do Eixo Card.

. Divulgue seu Grito | Divulgação Nacional - serviço prestado pela Assessoria FdE. Propaga as informações do festival integrado para a imprensa especializada brasileira.

. Hospedagem Solidária - alternativa para potencializar o orçamento dos eventos, a campanha de Hospedagem Solidária também propicia a troca cultural entre o público.

. Sonorize seu grito - o Tecnoarte FdE elabora cartilhas, tutorias e outros manuais para colaborar com o aperfeiçoamento técnico de palco, som e luz nos GR de cada cidade.

. Transmita seu grito + bootleg - gravar o áudio de uma noite de shows pode ser um desafio, mas com a ajuda da Webrádio FdE os produtores aprendem não só a registrar como também a transmitir ao vivo em webrádio seus eventos.

. Grito.DOC - se uma imagem diz mais que mil palavras, imagine um documentário colaborativo que capture um pedaço de cada edição do Grito Rock? O Clube de Cinema realiza a experiência pela segunda vez, convocando mais participantes para a ação colaborativa.

. Grito Encena - buscando integrar as cadeias produtivas da música e das artes cênicas, o Palco Fora do Eixo promove a campanha que facilita o contato de produtores das duas linguagens.

. Grito Ambiental - ação inédita que promove o mapeamento da pegada ecológica deixada por cada evento, bem como sugestões de conscientização e plantio de árvores em diversas regiões do Brasil.

* Todas as campanhas possuem o selo da Universidade FdE, frente de formação e aprimoramento das tecnologias sociais e de produção cultural do Circuito Fora do Eixo.

Grito Rock Campinas!

O Grito Rock Campinas é uma produção do Circuito Fora do Eixo e do Coletivo Ajuntaê, conta com parceria das Casas Associadas e apoio do Toque no Brasil, da Associação Brasileira de Festivais Independentes - Abrafin, e da Secretaria Municipal de Cultura de Campinas.

O Coletivo Ajuntaê, sendo ponto de Fora do Eixo em Campinas e já tendo um histórico de trabalhar com multi-linguagem, se propôs a realizar a 1ª Edição do Grito Rock Campinas pelo viés das Artes Integradas, propondo espaços não só de shows e apresentações, como de formação e integração do público com as diversas formas de manifestações artísticas. Ou seja, as propostas para o Grito Rock Campinas não serão apenas expositivas, mas também com ações de formação e debate a cerca de temas ligados a cadeia produtiva da cultura.

Mesmo com a Música como carro chefe do projeto, as Artes Integradas vem se apresentando como um conceito interessante às edições, que aderem a fruição de mais de uma linguagem artística, utilizando do apelo popular que a Música possui, para a conexão do público com outras experiências. Para esse ano, está sendo estimulada, em todo o Festival, a exibição de filmes com temáticas pertinentes, além de espaços para as artes visuais e apresentações circenses e teatrais. A vivência desse formato tem trazido saldos positivos tanto em relação ao público atendido, como em relação ao feedback dos artistas envolvidos.

O público beneficiado com a 1ª Edição do Festival em Campinas será de 3000 pessoas, diluído nos três dias de programação. Ressaltando que toda a programação diurna do Festival será gratuita e os shows que ocorrerem em casas noturnas parceiras terão valores acessíveis, entre R$5,00 e R$15,00.

Segue abaixo a Programação Completa do Festival em Campinas (sujeita a alterações):

Prévias

O quê? - Pré - Grito Rock

Com quem? - Os Rélpis (SP) e As Irmãs da Providência (Campinas)

Quando? - 03/03 às 22h

Onde? - Bar do Zé

Quanto? - R$6 até as 22h e R$8 após

O quê? -  Pré - Grito Rock

Com quem? - The Snobs (SP) e Shake Heatbreak (Campinas)

Quando? - 04/03 às 22h

Onde? - Bar do Zé

Quanto? - R$8 com máscara e R$10 sem

Programação Grito Rock

O quê? - Noite Fora do Eixo ao extremo

Com quem? - Vários artistas!

Música

. Mugo (GO)

. Danny Impalator and the Murder Ciy Mother Fuckers (Campinas)

Audiovisual

. Lançamento do documentário Auto Rock 2009

. Exposição Virtual Grito Rock (Núcleo de Poéticas Visuais Fora do Eixo)

Quando? - 24/03 às 22h

Onde? - Bar do Zé

Quanto? - R$ 8

O quê? - Oficina de Jogos de Criação a partir da relação entre Música e Dança

Com quem? - Mais Um Grupo de Dança (Campinas)

Quando? - 26/03 as 10h

Onde? - MIS (Museu da Imagem e do Som)

Quanto? - Gratuito

O quê? - Encontro Poético Musical

Com quem? - Diogo Nazareth e Rafa Carvalho (Campinas)

Quando? - 26/03 as 16h

Onde? - MIS (Museu da Imagem e do Som)

Quanto? - Gratuito

O quê? - Show

Com quem? - Monique Maion e Seychelles (SP)

Quando? - 26/03 as 23h

Onde? - Sebastian Bar

Quanto? - R$ 13 (1º Lote) R$15 (2º Lote)

O quê? - Show

Com quem? - Fabulous Bandits (PR) e Lisabi (Campinas)

Quando? - 26/03 as 23h

Onde? - Bar do Zé

Quanto? - R$ 10

O quê? - Palco Grito

Com quem? - Vários Artistas

Artes Cênicas (das 11h as 13h)

. Mais um Grupo de Dança - Mó

. Companhia Zibaldoni - Gran Circo Internacionale

Música (bandas das 13h as 18h)

. Dj comédia (Campinas)

. Chavalla Talhada (SP)

. Priya's Journey (Campinas)

. The Viollentures (Campinas)

. Letuce (RJ)

Quando? - 27/03 a patir das 10h

Onde? - Concha Acustica do Taquaral

Quanto? - Gratuito

         

O quê? - Grito Rock Campinas 1ª Edição

Quando? - 24. 26 e 27 de Março de 2011 com Prévias nos dias 3 e 4.

Onde? - Casas Parceiras (MIS, Sebastian Bar, Bar do Zé e Concha acústica da Lagoa do Taquaral)

Endereços:

. MIS - R. Regente Feijó, 859 - Centro

. Sebastian Bar - R. Dona Maria Umbelina Couto, 79 - Guanabara

. Bar do Zé - R. Av. Albino JB de Oliveira, 1325 - Barão Geraldo

. Concha Acústica - Lagoa do Taquaral - Portão 02 (Av. Heitor Penteado, 1671)

Realização:

Coletivo Ajuntaê - contato@ajuntae.goradoeixo.org.br

www.ajuntae.foradoeixo.org.br | @coletivoajuntae

Grito Rock

www.gritorock.com.br | @gritorock

Circuito Fora do Eixo

www.foradoeixo.org.br | @foradoeixo

Apoio

Secretaria Municipal da Cultura de Campinas

www.campinas.sp.gov.br/

Pré-Grito Rock, aquecendo o público!

No começo de Março rolaram as Prévias do Grito Rock Campinas, ambas em nosso querido Bar do Zé! Foram dois dias de festa e alegria, contagiados pelo clima do carnaval.

Na Quinta-feira (03/03) Os Rélpis, de Araraquara, vieram de última hora para salvar a noite, e As Irmãs da Povidência, de Campinas, que lançaram seu álbum “Por um Triz” no fim de 2010, também participaram da festa. Ainda na pré-programação, a noite de Sexta-feira (04/03), em evento de parceria com a Contracapa Produções, foi embalada por Shake Heartbreak e The Snobs.

Veja mais fotos no Álbum do Coletivo. Pra quem não pôde ir, rolou a transmissão pela nossa WebTV. Mas se mesmo assim você perdeu, amigo, não fique triste: esse foi só o começo!

E por falar em começo, vamos começar do começo?

É pela primeira vez que Campinas recebe o maior festival integrado da América Latina, uma iniciativa desse humilde coletivo que vos fala em parceria com a nossa renovadissima Secretaria Municipal de Cultura. Através da Rede Fora do Eixo, o #GRITOROCK acontece esse ano em nada menos que 130 cidades do Brasil e da América Latina. São mais de 800 bandas rolando neste mês de março!

Aqui na nossa verdejante região (sim, você da RMC está mais que convidado!) a gritaria acontece dos dias 24 a 27 de Março, com programações e atrações diversas, que vão de grátis até preços acessíveis de R$5 a R$15. É pra não perder de jeito nenhum! Aproveite e pegue a sua agendinha, abra nos dias correspondentes e anote A CANETA qual as atrações que você vai curtir!

Primeiro dia de Grito Rock Campinas: Noite Fora do Eixo ao EXTREMO com Mugo e muita arte!

Goianos, Dinossauros e Artes Integradas: uma combinação de PESO!

A primeira noite do Festival Grito Rock Campinas, que acontece no próximo dia 24 no Bar do Zé, tráz de volta à cidade o projeto do Fora do Eixo que promove a circulação de bandas independentes por várias cidades em sua edição inédita, intitulada “Noite Fora do Eixo ao Extremo”, promovendo a circulação de bandas de rock pesado. Como parte do Festival e do trabalho realizado pelo Coletivo Ajuntaê, responsável pelo evento, as Artes integradas acompanham a festa, que terá uma Exposição Virtual com 23 artistas e a exibição de um Documentário.

A principal atração da noite é a banda Mugo, de Goiânia, que formada à quatro anos com muito peso e atitude no palco, rapidamente conquistou seu público na cena independente de Goiânia, ficando consagrada como uma brutal revelação. O resultado do crescimento da banda vem do lançamento em conjunto do primeiro álbum, “Go to The Next Floor” e também do tão esperado vídeo clipe da arrebatadora faixa Screams - ambos distribuídos pelo Fora do Eixo. Berrando forte e com melodias na medida, o vocalista Pedro Cipriano contagia o público, que nunca permanece parado. Na guitarra, Augusto Sacartezini destrói nos riffs com muita agressividade e interação. André Splinter na bateria dita o ritmo da pancadaria com muito groove. E, para fechar o grupo barulhento, Gil Vieira mostra no baixo o seu timbre consistente e pesado.

A noite musical contará também com personalidades históricas do rock de Campinas! Daniel “ETE” - Dj do Bar do Zé, integrante também dos Muzzarelas, dono de uma movimentada loja de discos, cds e acessórios no centro da cidade -, Naka Nakamura - também integrante dos Muzzarelas -, Daniel México - barman, Dj e integrantes dos Robertones - e Maurício Kju ex-Lost Padres, banda de rock irlandes pioneira na região. Essas lendas, juntas, formam a banda Danny Impalator and the Murder City Mother Fuckers, que vão fazer todos suarem a camisa e esquetnar o clima ao som do bom e velho Rock, daqueles que despertam vontade louca de usar uma jaqueta de couro bem surrada, cheia de bottons de bandas que já acabaram e que talvez ninguém alem de você conheça e beber uma caixa de cerveja gelada em companhia de velhos amigos.

Dando continuação à nova proposta de fomentar diferentes linguagens artísticas pelo viés das Artes Integradas, como no Festival Grito Rock, o Coletivo Ajuntaê promoverá o lançamento, agora nacionalmente através da DF5, do documentário “Auto Rock 2009”, pré-lançado no MIS. Gravado de última hora e “meio que improvisado”, o que era pra ser um simples teaser, um pequeno registro do que foi este primeiro festival de rock autoral - um verdadeiro marco na cena underground da cidade -, deu origem à um documentário de alta qualidade, graças à empolgação de Héctor Zazá Vegas, do Café in Sônia Films e de Guilherme A. Valente, da Backstage Produções, produtores do video. Com apenas duas câmeras e gravando alguns minutos aqui e outros ali, obtiveram um resultado impressionante, que é um verdadeiro registro da cultura underground da região.

E ainda, o Núcleo de Poéticas Visuais do Fora do Eixo preparou a primeira edição da Exposição Virtual do Grito Rock com 44 trabalhos de 23 artistas selecionados pela organização com o intuito de celebrar a produção artística contemporânea brasileira, abrindo portas para diálogos em rede acerca das artes visuais. As obras estão sendo exibidas durante o todo o Festival. Os trabalhos enviados utilizam licença Creative Commons e suportes digitais, porém há uma diversidade de técnicas como fotografia, gravura, ilustrações, desenhos, grafite e vídeoarte. Todas as obras serão disponibilizadas para download para uso compartilhado. A lista dos artistas selecionados e mais informações sobre a intervenção estão disponíveis no site expogritorock2011.wordpress.com.

O que? - Grito Rock Campinas - Noite Fora do Eixo ao Extremo

Com quem? - Vários artistas!

Música

. Mugo (GO)

. Danny Impalator and the Murder Ciy Mother Fuckers (Campinas)

Audiovisual

. Lançamento do documentário Auto Rock 2009

. Exposiçao Virtual Grito Rock (Núcleo de Poéticas Visuais Fora do Eixo)

Quando? - 24/03 às 22h

Onde? - Bar do Zé

Quanto? - R$ 8

Grito Rock Campinas: encontro Poético-Musical com

Rafa Carvalho e Diogo Nazareth

Nada mais que o singelo encontro de dois jovens artistas campineiros, compositores, parceiros, que se propõem a, em duo, tocarem e interpretarem canções de própria autoria. Música e Poesia... Além da uma inevitável partilha sobre as histórias de cada composição, e sobre arte, vida, sentimentalidades e dia-a-dia. Um verdadeiro convite à profundidade de cada fragmento de alma expresso na arte desses dois. A atmosfera há de ser a mais aconchegante... com banquinhos e alguns instrumentos ao alcance das mãos, Rafa - um brasileiro do mundo, paulista com dom de baiano, poeta, da lua, feito de pó de estrela, jujuba e azeite de dendê, que gosta de cantar - e Diogo - um brasileiro afro-branco, estudante de música e apaixonado por samba, dentre muitos outros ritmos e musicalidades daqui e de lá - somam vozes e convidam a todos e todas para se sentarem pertinho, pertinho mesmo, e do jeito mais confortável possível. E assim, bem diferente de um show, o sonho é provocar o encontro entre as pessoas e suas “coisas” todas... Música e Poesia.

O encontro acontecerá com canções inéditas de Rafa e Diogo, como “Arcobalenos” e “O Fabuloso Fim de Semana de Amélias, Amoras e Eus”, de Rafa Carvalho, “Lina” e “Arlindo Minotauro e os Palíndromos Nagô”, de Diogo Nazareth; e se misturam entre sambas, baladas e valsas, com pitadas de música regional, choro e jazz. Algumas das quais ainda contam com participações especiais, de amigos convidados, que devem emprestar à sonoridade do encontro, belezas como as da flauta transversal, do violoncelo e de algumas sutilidades percussivas.

Ambos fazem parte do Projeto Artigo Quinto, juntamente com Adriano Rosa, Bruno Cubano e Carlinhos Campos, no qual somam forças e sonhos pra trazer à tona mais das criações musicais campineiras ao cenário local e nacional. Dedicam-se ainda a outros trabalhos e projetos, tanto dentro da música, quanto dentro de outras linguagens artísticas. Partilham também, para bem além de muitas amizades e parcerias nesse sentido, com pessoas queridas, de muito apreço, e com movimentos culturais expressivos como o Fora do Eixo, materializado no contato diário com o Coletivo Ajuntaê, em Campinas, realizadores do Festival Grito Rock Campinas do qual este evento faz parte.

O que? - Encontro Poetico Musical

Com quem? - Diogo Nazareth e Rafa Carvalho (Campinas) e convidados

Quando? - 26/03 as 16h

Onde? - MIS (Museu da Imagem e do Som)

Quanto? - Gratuito

Duração: 90 minutos, aproximadamente

Grito Rock Campinas: Oficina de Jogos de Criação a partir da relação entre Música e Dança

Baseado em processos criativos de trabalhos do Mais Um Grupo de Dança, será abordado, através da interação entre dança e música, como os jogos cênicos podem contribuir para o processo de criação e composição em dança.

A oficina será ministrada por 3 bailarinas e 3 músicos integrantes do grupo. Não é necessária experiência anterior em dança ou música.

O que? Oficina de Jogos de Criação a partir da relação entre Música e Dança

Com quem? Mais um Grupo de Dança (Campinas)

Quando? 26/03, às 10h

Onde? MIS (Museu da Imagem e do Som)

Quanto? Gratuito

Inscrições: Escrever para contato@ajuntae.foradoeixo.org.br dizendo:

Nome completo, idade, RG e se tem alguma experiência em dança.

Grito Rock - Salada Mista!

Shows com influências de Hillbilly, Honk Tonky, Ska, Jazz e até Música Latina!

Os estilos musicais de grande participação na formação do Rock ‘n Roll nos Estados Unidos, mais conhecidos como Country Raiz, originaram também a Fabulous Bandits. Desde 2006, direto do velho norte do Paraná, eles passam por varios pontos do País, levando um repertório composto por grandes clássicos da country music como Hank Williams, Johnny Cash e Moot Davis, além de composições próprias, cheios de energia pra tocar, beber e se divertirem. No dia 26 de Março a banda se apresentará no Bar do Zé, como parte da programação do festival Grito Rock, realizado pelo Coletivo Ajuntaê e pelo Circuito Fora do Eixo.

E é claro que a programação não acaba por aqui, os campineiros do Lisabi, que lançaram seu primeiro CD recentemente, intitulado “Au Diable les Bananes”, também participarão do evento. Musicalmente falando, Lisabi busca nunca concretizar rótulos relativos às variedades nas vertentes dos gêneros musicais em suas composições, caracterizando a orientação experimental de suas composições. A sonoridade proposta passeia por vários campos, o que acaba atraindo tanto o público jovem, pela alta energia de suas performances movimentadas, quanto o público mais experiente, pela afinidade com a alta variedade de instrumentos e de arranjos. Como extensão de sua proposta artística experimental, Lisabi  apresenta letras para suas músicas escritas em vários idiomas, do português/inglês/espanhol ao russo, potencializando a diversa herança cultural de seus membros (brasileira, mexicana, estadounidense, portuguesa, italiana, etc) e reafirmando a proposta multicultural propagada pelo grupo. O espetáculo consiste na apresentação musical de aproximadamente 40 minutos, que se baseia na desconstrução dos arranjos da música popular em seus formatos convencionais aliada à utilização de linguagens tradicionais da música latina com ska/jazz/punk e etc.

O que? - Show

Com quem? - Fabulous Bandits (PR) e Lisabi (Campinas)

Quando? - 26/03 as 23h

Onde? - Bar do Zé às 23h

Quanto? - R$ 10

Grito Rock Campinas: Jazz, blues e trip hop na companhia do rock metropolitano!

Monique Maion e Seychelles, apresentarão seus espetáculos performáticos em Campinas.

Depois de tanto caminhar por aí, a nova voz paulistana, Monique Maion, finalmente fará uma paradinha pela cidade das andorinhas! A garota, com forte influência de Tom Waits, Portishead, Amy Winehouse e outros nomes de qualidade, que está dando o que falar com suas interpretações performáticas, toca no dia 26 de Março, às 23h no Sebastian Bar.

A paixão pela música despertou cedo na cantora foi aos 14 anos, ouvindo Janes Joplin, que descobriu sua verdadeira vocação. Durante uma viagem de intercâmbio aos 15 anos na Inglaterra, Monique subiu ao palco em um pub e fez seu “primeiro show”. Hoje, envolvida em vários projetos, a Dj que tem agitado as noites paulistanas têm feito muito sucesso acompanhada de uma banda formanda nada mais nada menos por Maurício Biazzi (Patife band), Ladislau Kardos (Mamma Cadela), Fernando Coelho (Seychelles), Piero Damiani (Os Fellas) e Ismael Sendeski (DJ) - não é por acaso que a parceria está sendo um sucesso!

Seychelles, em que Fernando Coelho, integrante da banda de Monique Maion, também faz parte, dará início a festa, que é apenas uma das que ocorrem na programação do Grito Rock Campinas, realizado pelo Coletivo Ajuntaê e pelo Circuito Fora do Eixo, em parceria com a Secretaria da Cultura de Campinas. A banda, claramente paulistana, em seu último trabalho intitulado “Nananenem”, produzido pela Mondo 77, cria uma crônica musical urbana, aliando elementos sonoros eletrônicos - barulhinhos de computador estão por todo o disco - a um conceito estético que brinca com discrepâncias. O nome e o encarte do álbum lidam com o universo infantil, dos contos de fadas, entretanto, as faixas estão repletas de referências adultas e da crueza do rock feito na metrópole. Por trás dessa coloração de cimento e argamassa, flui um inteligente humor, afiado e crítico, retrato do comportamento de uma geração ansiosa e cosmopolita, que confronta extremos como: bem e mal, integridade e degradação, politização e alienação.

O que? - Grito Rock Campinas - Show

Com quem? - Monique Maion e Seychelles (SP)

Quando? - 26/03 as 23h

Onde? - Sebastian Bar

Quanto? - R$ 13 (1º Lote) R$15 (2º Lote)

Palco Grito Rock

Música, Artes Cênicas e Literatura em um só espaço!

Encerrando a festa com chave de ouro, o último dia do Grito Rock Campinas, 27 de Março, será na Concha Acústica da Lagoa do Taquaral com uma extensa e divertida programação gratuita!

O dia no Palco Grito começa com as ações do Palco Fora do Eixo, às 10h da manhã. “Mais um Grupo de Dança”, que se diz apenas mais um grupo de dança, apresentará o espetáculo “Mó”, que nascido do diálogo imediato entre música e dança, é um mergulho nas questões comportamentais e patológicas de um coletivo: para além da estrutura, o olhar é voltado para questionamentos e percepções na esfera sensível das relações de troca, poder e afeto, desenvolvidas dentro de um sistema social. Ressaltando não mais a regra, mas seus desvios, histerias e desequilíbrios.

Logo em seguida, o Grupo Zibaldoni, de Ribeirão Preto, apresentará o espetáculo “Gran Circo Internazionale – e a saga dos heróis desconhecidos”, criado e interpretado por Lucas Santarosa e Neto Donegá. A peça mostra a vida de dois seres um tanto quanto diferentes e que sonham ser grandes artistas. Assim como Dom Quixote e Sancho Pança, Napolino e Bisgoio navegam por entre seus sonhos e fantasias nesta jornada árdua e sem rumo transformando a vida em um grande espetáculo. Através de números de circo e o relacionamento de dois palhaços o espetáculo envolve crianças e adultos em um encontro hilário e emocionante. Demonstrando números de destreza, desafiando a lei da gravidade e com muita coragem, nossos heróis se entrelaçam entre o público, tornando o espetáculo um encontro poeticamente inesquecível, deixando suas marcas e partindo para a próxima viagem.

A tarde será toda musical. Priya's Journey - mais uma goiana pro line up - é uma das bandas que se apresentarão, uma banda sobre o universo, o horizonte e o destino. Amigos de infância que se reencontraram em Campinas, em 2010, para formar o Priya's Journey. O quarteto segue pela contra-mão do trivial e apresenta uma sonoridade que vacila entre o rock alternativo e o post-rock, com arranjos e timbres que revelam influências de bandas como Sonic Youth, Dinosaur Jr e Queens of the Stone Age.

A outra banda tem tudo a ver com o espaço do evento. Com influências de Jorge Ben, Mutantes, Nação Zumbi, entre outros, a banda paulistana Chavalla Talhada apresenta repertório de composições próprias e versões de grandes sucessos.

Os Campineiros do Violentures também passarão pelo palco, trazendo musicas influenciadas pelo surf music instrumental apresentando a fusão da pegada Garageira dos anos 60 e o reverb do Surf, em ensandecidos rifes de guitarra, numa cozinha ora maciça, ora com climas e swingues. Uma banda explosiva e envolvente, com novas tratativas de SURF, SPY, RNR e Garagem, cuidadosamente dosadas e repletas de instigantes cartas na manga. Participaram do Grito Rock de São Carlos, Campeonato Mineiro de Surf de BH, Claro que é Rock, Ruído Festival, PIB, Autorock entre outros.

Para encerrar o festival, os cariocas do Letuce vão marcar presença. Formada por Letícia,  atriz e rockeira-bluseira-bacante e Lucas,  guitarrista, maestro e investigador inquieto. Os dois, carametades, se somam a comparsas de altíssimo nível para um desfile de canções-jóias diversas, de quem saca além da tropicália, transa Dalva de Oliveira e Courtney Love, galopa de cavalinho azul pelo Leblon todo aceso da Marina, e pela Tijuca swingada dos erasmos, jorges e afins: sem pastiche, mas com pistache. Quando a gente imagina que o cuidado e a minúcia na orquestração desse espetáculo de ruídos, melodia, narrativa, luzes e marcações cênicas é definitivo, vem a surpresa, no show seguinte eles entregam à platéia o barato de organizar o varieté. O casal, do palco, generoso, convoca o público a criar junto, Letícia fala “é quase um talk show”, acham careta público passivo, solicitam engajamento, como que lembrando que o espetáculo está vivo, e que ninguém sai de bode da farra sofisticada, orgânica, diversa e transadíssima do Letuce.
O Dj Comédia, de Campinas, agitará a galera nos intervalos da programação ao som de muito groove, samba rock e funk&soul! Enquanto tudo isso acontece, a Banquinha Ajuntaê estará fazendo o lançamento do fanzine OrFEL, um projeto da Fora do Eixo Letras (FEL) - frente do Circuito que reúne escritores, fanzineiros, artistas visuais, músicos, acadêmicos e leitores interessados em compreender a cadeia criativa e produtiva da palavra em suas diversas formas, seja escrita, falada, visual, sonora ou multimídia. OrFEL é uma forma de produção, circulação e divulgação de obras para as cidades ligadas ao circuito. No total, foram mais de 100 trabalhos inscritos para o fanzine, que reúne 14 autores selecionados por uma curadoria formada pela FEL e pelo Núcleo de Poéticas Visuais.  A relação entre estas duas frentes do Circuito Fora do Eixo favorece a discussão sobre a literatura e as artes visuais, bem como demais núcleos artísticos, como o Audiovisual e o Clube de Cinema, buscando compreender a cadeia produtiva das linguagens artísticas para pluralizar conceitos e democratizar seu acesso. Atualmente, o projeto está passando pelas cidades hospedeiras do Grito Rock 2011. O fanzine pode circular nos formatos on line, através de sua versão para leitura, e impresso, através de uma versão própria para impressão.

O quê? - Palco Grito

Com quem? - Vários Artistas

Artes Cênicas (das 11h às 12h)

. Mais um Grupo de Dança - Mó

. Companhia Zibaldoni - Gran Circo Internacionale

Música (bandas das 13h às 18h)

. Dj Comédia (Campinas)

. Pryia’s Journey (Campinas)

. Chavalla Talhada (SP)

. The Violentures (Campinas)

. Letuce (RJ)

Literatura

. Lançamento da fanzine OrFEL

Quando? - 27/03 a partir das 11h

Onde? - Concha Acústica do Taquaral

Quanto? - Gratuito

            Circuito Fora do Eixo

Circuito Fora do Eixo é uma rede de trabalhos concebida por produtores culturais das regiões Centro-Oeste, Norte e Sul em 2005. Começou com uma parceria entre produtores das cidades de Cuiabá (MT), Rio Branco (AC), Uberlândia (MG) e Londrina (PR), que queriam estimular a circulação de bandas, o intercâmbio de tecnologia de produção e o escoamento de produtos nesta rota desde então batizada de "Circuito Fora do Eixo".

A rede cresceu e as relações de mercado se tornaram ainda mais favoráveis primeiro às pequenas iniciativas do setor da música, já que os novos desafios da indústria fonográfica em função da facilidade de acesso à qualquer informação criou solo ainda mais fértil para os pequenos empreendimentos, especialmente àqueles com características mais cooperativas. O desenvolvimento dessa rede, somado ao surgimento de novos coletivos através da articulação com outros estados e o contato com o Programa Cultura Viva, trouxeram uma re-significação ao Movimento que passou a ser entendido como uma rede de coletivos. Assim, o Circuito Fora do Eixo atua dentro das localidades como núcleos realizadores e multiplicadores da cultura, para promover o empoderamento de novos agentes locais, que quando já protagonistas e de posse de autonomia, passam a encaminhar as ações culturais em suas próprias cenas.

Iniciativas como o Cubo card, de Cuiabá, ou os festivais que se proliferavam em toda a rede mostraram ser possível produzir em escala auto-sustentável, pautando-se sobretudo no contato direto com produtores de outros estados, através de uma rede de informações e sob uma lógica da união de pequenos em prol de grandes ações.

Hoje o Circuito Fora do Eixo está em todas as 27 unidades federativas do Brasil, além de Buenos Aires, a Argentina. Já são mais de 100 Pontos Fora do Eixo na América Latina, estes, realizam uma série de ações estruturantes com o foco nos setores de comunicação livre, distribuição, circulação, sustentabilidade, economia solidária e ainda sonorização e luz.

Para isso, o Circuito organiza-se nas Frentes Temáticas: Economia Solidária, Centro Multimídia, Tecnologias Livres, Artes Visuais Fora do Eixo, Música Fora do Eixo, Clube de Cinema Fora do Eixo, Palco Fora do Eixo, Partido da Cultura. Os núcleos de Pesquisa, Projetos, Fundo Fora do Eixo, Negócios, Jurídico e Sócio Ambiental formam a Universidade Fora do Eixo, que junta todo esse conhecimento e leva até cada Ponto do Circuito.

Cada uma das frentes são formadas por agentes produtivos dos mais diversos pontos fora do eixo de todo o Brasil, que são responsáveis pela concepção dos projetos desenvolvidos pela rede, bem como pela sua aplicação nas cidades. Você pode ver muito mais sobre a forma de organização da rede no organograma do ciruito.Para saber mais, vejam o # Regimento Interno do CFE # e também sua # Carta de Princípios do CFE #

Daí iniciativas como o Grito Rock América do Sul, que já vem demonstrando avanço nas relações com a América Latina e também o Festival Fora do Eixo, que em 2010 foi mais uma vez capitaneado em São Paulo, o maior centro logístico do país, além de ter recebido uma edição também no Rio de Janeiro.

            O Coletivo Ajuntaê

A evidência de uma rede artística restrita e limitada gerou um desconforto e um interesse por buscar formas alternativas e complementares de se relacionar, de produzir e de circular ideias, pessoas e produções artísticas. Por compartilharem desta mesma inquietação, campineiros se juntaram para formar, em 2010, o Coletivo Ajuntaê (Coletivo pela organização não-hierárquica e participativa e Ajuntaê pela proposta de reunir e construir juntos). Em Outubro de 2010, o Ajuntaê oficializou a sua relação com o Circuito Fora o Eixo, parceria que culminou na potencialização das ações culturais locais, através do acesso ao conhecimento e ferramentas da rede, juntamente com a possibilidade do intercâmbio cultural com outros coletivos e grupos culturais de todo o Brasil.

Desde seu nascimento, o Coletivo Ajuntaê já esteve presente, seja como realizador, articulador ou apoiador, em mais de 50 ações culturais realizadas no Município de Campinas, sendo estas, pertinentes não só à todas as linguagens artísticas - música, artes visuais, dança, teatro, artes circenses, literatura e cinema - como também à articulação política inerente a viabilização da produção cultural em nossa cidade.

A principal frente do Coletivo é fortalecer e ampliar as relações e os interesses artísticos, estimulando um diálogo maior e mais eficiente entre artistas, suas produções e o público. Por almejar seguir por meio da cooperação, foi na Economia Solidária que encontrou uma forma de tornar palpáveis os tantos projetos e idéias que antes não possuíam meios para serem concretizados.

Baseados na troca expandida entre artistas e público, no trabalho colaborativo e na interface das linguagens artísticas é que pretendemos conectar pessoas envolvidas com arte criando um espaço que possibilite uma melhor comunicação, produção e conexão. Acreditamos numa nova possibilidade de se fazer e produzir; numa troca não só de materiais e produtos, mas humanitária; uma rede que permita que artistas com propósitos similares tenham um crescimento conjunto.

"Coletivo Ajuntaê;
Artistas e Produtores, Ajuntae-vos"

Coletivo Ajuntae
www.ajuntae.foradoeixo.org.br
contato@ajuntae.foradoeixo.org.br
@coletivoajuntae

Ajuntados, suas funções e seus contatos:

Gabriel de Souza Fedel - Planejamento/ Tecnoarte / FESL / Música
(19) 8801 6779 | fedel@ajuntae.foradoeixo.org.br

Maria Izabel Magnani - Artes Visuais / Distro
(19) 88017427 ou (19) 91340664 | belmagnani@gmail.com

Clara Mancuso - Sustentabilidade/Comunicação
(19) 9289 0868 | clara.mancuso@uol.com.br

Rafa Carvalho Palco - FDE / FEL / PCult / UniFDE
(19) 9238 0807 | rafa@ajuntae.foradoeixo.org.br ou virtualmenterafa@gmail.com

João Batista Corrêa Gomes Moreira - Música / Tecnoarte / FESL
(19) 8139 4589 | joao.lvwr@gmail.com

Ana Carolina de Moraes - Colaboradora (Comunicação)
(19) 81173110 | contato.anamoraes@gmail.com

Márcia Würgler - Colaborador (Socioambienta)l
(19) 8188 5878 | marcia.wurgler@gmail.com

Carlos Penteado - Colaborador (Foto e Comunicação)
(19) 81175921 | carlos@ajuntae.foradoeixo.org.br

Sebastián Piracés - Colaborador (Música e FDEx)
(19) 9681 8321 | spiraces@gmail.com

Alessandro Mateus - Colaborador (Comunicação e Fotos)
(19) 8107 1695 ou (19) 8803 7346 | ale@ajuntae.foradoeixo.org.br

Rafael Gomes da Silva - Colaborador (Música/Tecnoarte)
(19) 9657-2666 | gomis.rock@gmail.com

Jéssica Coqueiro - Colaboradora (Artes Visuais/Distro)
(19) 96620874 | jercoqueiro@gmail.com

Assessoria de Imprensa - Ana Carolina Moraes

(19) 8117-3110 | contato.anamoraes@gmail.com