segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Material para Assessoria de Imprensa - Fer!

Fernando Madeira

Artista plástico, pinta há 10 anos e tatua há 15. Suas pinturas são feitas em qualquer material que possa ser reaproveitado como madeiras velhas, metais enferrujados e objetos em desuso. “Não jogo nada fora, nem minhas latas de spray, tenho todas guardadas! Acredito que tudo pode ser reaproveitado de alguma forma... acho que o acumulo de lixo e o desperdício é um problema”, diz.
Com um apego à urbanização, à “poluição” visual e um harmônico relacionamento com a música, suas pinturas representam uma crítica ao superficialismo da sociedade e é expressa em trabalhos figurativos dentro de uma óptica surreal. Por ter uma forte ligação com o mundo infantil, Fernando gosta da representação de cores “Quanto mais vivas são, mais bonito fica! E o desenho se torna simultaneamente sintético e orgânico: cores tão vivas que parecem artificiais, mas são elas que dão vida ao desenho e às vezes o sintético os deixa mecânico”. Por isso as pinturas são um verdadeiro emaranhado de cores e formas, representando a complexidade da vida. É como se cada uma das cores cantasse uma nota e cada um dos desenhos um acorde, formando uma melodia colorida que unidas em uma exposição, chegam até a criar movimento, levando aqueles que a observam à outra realidade.
Para representar tudo isso, Fernando cria várias séries de personagens, uma delas são os Milenos. 

“Mileno é quase um peixe, mas tem asas que são excelentes nadadeiras no mundo da imaginação! Ele está em praticamente todos os meus trabalhos, cabe em todos os lugares e       
não tem limites”, diz.
         No ano de 2010, Fernando Madeira inaugurou sua galeria de arte e estúdio de tatuagem na cidade de Campinas/SP, onde expõe o seu trabalho e de outros artistas, a Perímetro Urbano Galeria. O seu trabalho também pode ser encontrado em outros pontos da região, Fernando pintou o estúdio musical RLive (www.rlivestudio.com.br), a produtora de vídeos Frame (vimeo.com/produtoraframe) e fez uma participação na Casa Cor Campinas, no Jardim Urbano de Iris Marianna Goular de Andrade e Almeida, Eliana Barros, Thiago de Oliveira Cunha e Silvia Bartholomeu (www.casacor.com/campinas). De 15 a 28 de Março de 2011 fará uma exposição na The Brick Lane Gallery (www.thebricklanegallery.com/), em Londres.

Meninas

Alice em caldas

Pintada na recepção do estúdio RLive, em Campinas, Alice em caldas é uma representação musical em new school da personagem Alice, do clássico livro surrealista “Alice no país das maravilhas”, de Lewis Carrol. No livro, Alice cai em um mundo de criaturas peculiares e antropomórficas que revelam a lógica do absurdo existente nos sonhos da personagem. Alice em caldas é a própria fantasia, a própria lógica do absurdo, característica dos sonhos. Ao invés de pernas, por exemplo, tem uma calda de piano onde não dá para saber exatamente se é ela que se transforma em notas que não existem ou se são as notas que não existem que a originam.
Na pintura, Alice em caldas está em um processo de gravação em estúdio, por isso usa fones de ouvido, um microfone a sua frente, uma partitura e um instrumento. O instrumento é um “violão-violino” e possui asas, elas representam a liberdade que a musica dá à imaginação e mesmo com as cordas estouradas produz sons; isso porque o “violão-violino” tem vida própria e reproduz as musicas que vem da imaginação de Alice. As notas musicais que aparecem nas “pernas” dela e também no livro de partituras representam musicas não convencionais e por isso são notas que não existem.
Sua roupa também deve ser muito bem observada, pois os arabescos, a cor, as curvas e as flores, que finalizam o tecido formando uma renda e que parecem cair dela como se nascessem mais a cada segundo, realçam a feminilidade e dão mais vida à personagem.

Eliza

A edição de 2010 da Casa Cor Campinas teve como tema os 50 anos da cidade de Brasília e fez uma homenagem ao arquiteto Lúcio Costa, um dos responsáveis pela sua construção. Fernando Madeira foi convidado por Iris Marianna Goular de Andrade e Almeida, Eliana Barros, Thiago de Oliveira Cunha e Silvia Bartholomeu a participar com uma pintura sobre o tema do Jardim Urbano, criado por eles. O resultado foi Eliza, pintura que leva o nome da filha de Lúcio Costa, que também é arquiteta.
            As asas traseiras do avião de Eliza são livros, para lembrar a História, já as asas dianteiras do avião, fazem referencia ao plano piloto de Brasília, que supostamente teve um avião como fonte de inspiração. Em uma entrevista, Lúcio Costa disse que em momento algum teve um avião como fonte de inspiração e que as asas norte e sul, o plano piloto de Brasília, lembram muito mais uma borboleta e é por isso que Eliza captura borboletas com uma biruta.
            Uma observação interessante sobre esta pintura é que ao invés de fumaça, saem flores do motor do avião. É a “idéia da moda”: sustentabilidade e preservação do meio-ambiente, o avião é movido a biocombustível.

Painel

Projeto do arquiteto Gustavo Suman, realizado na sala de sua casa, e decorado por Fernando Madeira.  A personagem faz parte da série “meninas”, assim como a Alice, Eliza e Íris menina, mas esta não recebeu nenhum nome. Ela é uma figura mística que se origina de um peixe, personagem da série “milenos”... Lembra um gênio saindo da lâmpada. Essa magia expressa na pintura é uma homenagem ao trabalho do arquiteto.



Flores



Florissa

Esta obra representa o limite entre o sujo e o limpo. É uma flor de lótus feita em duas telas já usadas anteriormente. As flores de lótus surgem do lodo, do lixo. É como um grito de esperança que surge em meio ao desespero e essa idéia é ainda mais reforçada pela luminosidade da flor. Florissa está doente, contaminada pela sujeira humana, tem o caule poroso e em processo de putrefação, mas mesmo assim é belíssima!
  Nesta outra imagem, Florissa está desenhada em leiteiras muito antigas e enferrujadas, seguindo a mesma proposta.











Concurso Opanca

           Pintura feita para o concurso de estampas dos novos chinelos da marca Azaléia: Opanca. Desenhada inicialmente a lápis em um sulfite, a flor foi digitalizada e montada sobre um par de chinelos para o concorrer no concurso.




Mulheres de corte


Fêmea Urbana

            Esta é uma das mais fortes críticas feitas por Fernando. A fêmea urbana faz parte de uma série de mulheres de corte... Como os gados de corte, que são criados para consumo. Ela é numerada por peça e vendida por peso. É vazia.
            Este é um protesto contra o padrão de beleza estabelecido pela sociedade atual e ao apego feminino ao materialismo. A aparência distorcida remete à massa de modelar, propondo uma mudança dos padrões estabelecidos. Sua forma lembra também a de um galho seco e é uma referencia à magreza. O fundo sujo e o uso da cor cinza remetem a poluição e as doenças causadas pela magreza... Não que isto seja feio, pelo contrário, é uma “beleza suja”.


Pescaria na Paulista

            Pintada em uma lona velha, é a representação de um trabalhador “pescando seu peixe” na Avenida Paulista, em São Paulo.  Pertence à mesma série que a Femea urbana. As cores escuras e o fundo sujo lembram a poulição da cidade.




          Arte representa tudo na vida de Fernando, que se diz compulsivamente artista, “se algum dia eu não puder mais pintar, certamente não serei mais eu”, diz. Arte pela arte. Este é Fernando Madeira. 
  “Se depender de mim nunca ficarei completamente maduro, nem nas idéias, nem no estilo, mas sempre verde, incompleto e experimental” - Gilberto de Mello Freyre.

Mais sobre seu trabalho pode ser encontrado em:
www.perimetrourbanogaleria.com.br – Perímetro Urbano Galeria
Vídeos:
Íris menina - produtora Frame - http://www.vimeo.com/14034452
Eliza - Casa Cor Campinas/Jardim Urbano - http://www.vimeo.com/15489950
Exposição Inverso Reverso - Perímetro Urbano Galeria - http://www.vimeo.com/15472312

Contato:
Ana Carolina de Moraes - Assessora de Imprensa
contato.anamoraes@gmail.com | (19) 8117-3110

(O material é bem maior que isso e JURO que ele está bem editado e todo bonitinho! Só que nao da pra por tudo aqui porque tem muitas imagens)




terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Noite Fora do Eixo tráz os goianos da banda Gloom à Campinas!


O maior movimento de cultura livre do país, o Circuito Fora do Eixo, tem um ponto atuando também em Campinas à quase um ano que está se consolidando e promete agitar a cidade neste ano novo. Começaram bem, a primeira Noite Fora do Eixo de 2011 tráz os goianos da banda Gloom para Campinas nesta Sexta-feira (04/02) às 22h no Espaço Mog, a mais nova casa de cultura da cidade! Para deixar a noite ainda mais agitada, o Circuito Fora do Eixo e o Coletivo Ajuntaê, responsáveis pelo evento, convidaram a banda campineira Lisabi e a discotecagem do Rock’n’Beats para participarem da festa.
Com apenas 4 anos de estrada, os goianos do Gloom já participaram de  grandes festivais, como o Bananada, o Goiânia Noise, o Festival Casarão e o Vaca Amarela. Um dia resolveram colocar um duo de metais pra alegrar as melodias do 'bom e velho rock', abusaram e se entupiram de influências musicais e de criatividade. Com o tempo, a banda, que tem suas raízes no rock, encontrou a liberdade de incorporar e transitar dentre vários outros estilos tornando difícil algum tipo de classificação sobre seu gênero musical. Consolidando aos poucos o seu espaço no rock independente, a Gloom promete te tirar pra dançar não só nesta sexta, mas também em seu primeiro CD que será lançado em breve pela Monstro Discos. O CD foi gravado no famoso RockLab em Goiânia, conta com participações especiais de André Gonzales, do Móveis Coloniais de Acajú e de Fabrício Nobre, do MQN, que também participou da produção junto à Gustavo Vazquez.
    Os campineiros da banda Lisabi aproveitaram o convite e a oportunidade para fazer o lançamento do novo álbum intitulado “Au Diable Les Bananes" (disponível para download aqui:http://www.megaupload.com/?d=V9GGM65F) Apesar de ter se oficializado a menos de 1 ano, a maior parte dos integrantes da Lisabi já se encontravam a muito tempo pra “fazer um rock” e tem alguns anos de estrada. Quanto ao estilo da banda, assim como o Gloom, é bem difícil de ser classificado, uns dizem que é canção popular melodramática... Enfim, a única informação sobre o que é a Lisabi  que pode-se  divulgar com veracidade é que são jovens estudantes apaixonados por música - principalmente pelo Jazz - que se uniram pra fazer o que gostam.

O quê?
Noite Fora do Eixo
Com quem?
Gloom (de Goiânia), Lisabi  e discotecagem Rock’n’Beats (de Campinas)
Quando?
Sexta-feira (04/02), às 22h
Onde?
Espaço MOG
(Rua Doutor Armando Salles de Oliveira, 377 - Taquaral)
Quanto?
R$10,00 com nome na lista - lista@ajuntae.foradoeixo.org.br
R$12,00 sem nome na lista

Para ouvir e se preparar pra curtir:
Gloom - www.myspace.com/bandagloom
Lisabi - www.myspace.com/lisabilisabi

Sorteio de vips
@coletivoajuntae